Esse primeiro post é a conclusão do começo de Rigardo Oculam.
E comentem!
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Oculam desperta e em meio a tontura provocada pelo breve desmaio percebe pessoas o encarando. Percebe o templário de pé empunhando seu escudo e espada, apontando para ele e gritando “Ele possui a marca do demônio”. Oculam só então percebe tem algo brilhando em uma luz branca as suas costas. Por cima do ombro, Oculam vê a luz refletida na parede e percebe que a luz forma a imagem de uma asa.
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Uma espadada vertical desperta Oculam de seu fascínio sobre a imagem. Oculam consegue defender com o braço esquerdo, porem a afiada espada ainda corta um pouco de sua armadura e lhe tira um pouco de sangue. Como por instinto, Oculam puxa sua Heavy Sword encostada a mesa num corte diagonal de baixo para cima. O templário consegue colocar seu escudo na frente e defende, quase que sem esforço, uma espadada que teria dividido ao meio qualquer escudo comum. O desgraçado era bom. Mas tudo bem, Oculam também era. Três espadadas seguidas fez o templário retroceder alguns passos, suficiente para Oculam entender a situação.
- Para que me atacas, templário? –pergunta Oculam.
- É instruído a todos que entram na ordem, seja templário ou cruzado, sobre avatares possuidores da marca do demônio Dragão Branco! E eu levar sua cabeça a meu mestre pode, com sorte, apartar a ira do único e verdadeiro Deus!
Ah, claro, havia me esquecido – Oculam, pensa em tom satírico – todos os membros das ordens são fantoches extremistas da igreja... Mas pelo menos, agora tenho uma desculpa para diversão!
Oculam não quer saber por que esta sendo atacado, pelo menos não agora, é muito mais do tipo que passa a faca primeiro e pergunta depois. Ele corre em direção ao templário e pula, descendo sua espada num poderosíssimo corte vertical, que obriga o defensor se ajoelhar, tamanho impacto. Porem o ímpeto de Oculam tem uma conseqüência, ele abriu uma brecha, suas pernas estão livres. O templário rapidamente tira proveito disso por acertar-lhe o joelho com uma espadada. Mesmo sem corte o impacto é suficiente para fazer Oculam se ajoelhar de dor, o templário empurra a espada de Oculam para o lado com o escudo, se levanta e prepara para outra espadada. Sem tempo para pensar (que não é muito o feitio de Oculam) ele avança numa cabeçada para o tronco do templário e acerta em cheio, porem esquecera da armadura do mesmo. Oculam sabe que não é um gênio mas as vezes ele se surpreende com as merdas que ele faz. Porem a cabeçada obteve resultado, não infligiu dor ao adversário, porem o empurrou para uma sacada podre, que cedeu com o peso da armadura do cavaleiro, que caiu.
Porem na queda, conseguiu agarrar o braço de Oculam, puxando-o para baixo também.
Oculam caiu sobre seu joelho ferido, piorando ainda mais seu estado, porem ao ver a situação de seu oponente, pode ver que ele se deu bem pior.
Embora não tenha sofrido concussões na queda, o amado escudo do templário caiu longe dele, porem não a espada de Oculam.
De joelhos, o templário viu Oculam de pé (com dificuldades) empunhando sua grande espada com um sorriso no rosto e um olhar mal intencionado vindo de seu brilhante olho azul. Oculam desferiu apenas uma espadada, que atravessou armadura, carne e ossos num ângulo aproximadamente horizontal, separando seu adversário em tripas, sangue e duas partes.
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Só agora porem percebe quem todos o observam com visíveis emoções em suas faces. Medo, Ódio. E não foi por cortar seu adversário no meio, isso era comum por ali (ainda mais vindo dele). Mas o observavam como o templário o fizera, com nojo. Até mesmo seus amigos, Shift, Kron, e Leila.
Decidiu (ou foi impelido) a sair da taverna. Todos na rua o observavam do mesmo jeito.
Entendeu então que não pertencia mais aquele lugar, teria de deixar sua historia e clã para trás (sorte não ter família).
Mas sabia também que não andaria sem rumo, pois precisava saber o que foi aquilo que passou com ele.
Iria em direção ao totem.
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