confiram
12
Daniels acorda em prontidão, assustado e um pouco estabanado. Coloca-se em pé em um salto. Sente-se humilhado, mas não se lembra do por que. Lembrou-se. Riram dele. Aqueles patif - - Porque todos o olham? O que é essa luz branca? Vem de seu braço, numa clara forma de uma pata, de um lagarto, talvez – Não. Sabia que era do Dragão Branco. O que chamavam de um demônio muito poderoso. Que de tempos em tempos escolhia seus seguidores, que trariam destruição e caos em seu nome.
Agora entendeu os olhares direcionados a ele. Seus companheiros olhavam assustados, mas seu mestre, como sempre, com seu olhar frio e imutável. Então ouviu de seu mentor o que espera a partir do momento que entendeu o que acontecia:
- O que estão esperando? Peguem-no.
Daniels não pode evitar o que se seguiu. Não pode evitar os sentimento de ter de se virar contra seus companheiros, mentor e clã. De se virar contra contra a ordem. Não pode evitar o sentimento de se virar contra Deus. Não pode evitar o sorriso. Nem a alegria.
Ele deixa sua cruz virar de cabeça para baixo.
Antes de seus aturdidos [ex]companheiros tomarem o primeiro movimento, Daniels o fez. Com um rápido movimento da mão esquerda, liberou a lamina escondida na parte superior de seu antebraço e degolou o companheiro mais perto do mesmo jeito que fizera ao homem mais cedo. 1 já caiu, faltam 3.
Daniels pula no meio dos outros dois companheiros ao passo que ouve o corpo da primeira vitima cair. Libera sua outra lamina do outro braço e tenta cortar o pescoço deles, mas esses pulam agilmente para trás.
– Não podem escapar de mim! Sou muito acima do vergonhoso nível de vocês! –Esbraveja Daniels.
Ele pula sobre um de seus companheiros [que acabara de pegar uma adaga] e bate a mão no seu ombro, tomando impulso e indo para trás dele. Ainda no ar, gira diagonal e horizontalmente ao mesmo tempo. Seu assustado companheiro se vira a tempo de sentir seu peito sendo aberto e ver Daniels pousando suavemente no chão. Daniels, para “completar o serviço” se levanta numa espécie de gancho, cortando verticalmente a barriga, o peito e o rosto de seu companheiro. Seu corpo morto cai no chão. Daniels ri ainda mais. Faltam 2.
Numa rápida olhada onde seu mestre estava antes de tudo isso começar revelou que ele ainda estava lá, parado, frio... observante. Ocorreu-lhe então que o ultimo companheiro estava fora de visão. Quase não ouvira algo cortando o ar em sua direção. Esquivou sua cabeça ao lado a ponto de ter seu rosto levemente cortado pela adaga de seu agora inimigo. Focado na adaga, esqueceu do resto do corpo de seu inimigo. Isso lhe custou uma joelhada no estomago e outra no rosto, que de impacto deixou seu corpo automaticamente ereto, seu adversário [o mesmo que conversara com ele antes] deu um giro no ar e um chute no peito, que o fez cair e rolara para trás.
- HAHAHA. – Ri o homem em vantagem na luta - Parece que você não é assim tão indestrut- -
- FODA-SE – Esbraveja Daniels pulando em direção ao homem distraído por seu discurso e enfiando suas duas laminas bem no seu estomago.
- *ARGH*! – Diz o homem enfrente ao sorriso de Daniels.
Mas agora, quem paga o preço por sua desatenção é Daniels. Usando suas duas laminas, deixou sua defesa aberta. Um rápido movimento da adaga a colocaria dentro do cérebro de Daniels, se ele não tivesse intervindo e colocado a mão na frente [por puro impulso, diga-se de passagem]. Com Daniels segurando a adaga com sua [agora muito danificada] mão esquerda, com a direita tira a lamina do estomago do homem e a introduz no seu pulmão. O homem perde as forças e deixa a faca cair. Daniels sorri e diz para ele:
- Eu errei o coração de propósito
Com o olhar apavorado de seu adversário, Daniels soca repetidas vezes o tronco do seu adversário em pontos diferentes, esfaqueando-o pelo menos 17 vezes. Ainda vivo o homem vê Daniels rindo e levantando a mão. Ele tenta balbuciar palavras, que acabam afogadas pelo seu sangue e pelas ultimas palavras que ouviria na vida, vindo de um sorridente Daniels:
- Eu vou adorrrraarr isso!!
Num preciso corte, Daniels separa a cabeça do homem do corpo. Ela rodopia no ar e atinge o chão no mesmo momento em que o corpo cai. Pronto, agora só falta um- - Argh!
*SHUNKK*
Algo queima em suas costas. Uma mão repousa em seu ombro.
Derrepente, Daniels perdeu a vontade de rir.
Nota: * SHUNKK * à Onomatopéia de alguma lamina furando a carne.
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